Paisagismo  
 

 

Paisagismo Wikipédia - a enciclopédia livre Os espaços livres urbanos são um dos principais campos de trabalho da Arquitetura da Paisagem.

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Os espaços livres urbanos são um dos principais campos de trabalho da Arquitetura da Paisagem.

O paisagismo (também denominado por arquitetura da paisagem, mais conhecido em Portugal como arquitetura paisagista) é a arte e técnica de promover o projeto, planejamento, gestão e preservação de espaços livres, urbanos ou não, de forma a processar micro e macro-paisagens.

Visão geral

Visto que a abordagem do problema do design da paisagem é similar ao encarado na arquitetura, considera-se que a paisagem é um elemento a ser construído, tanto quanto os edifícios e o ambiente urbano: dessa forma, a arquitetura da paisagem é uma extensão da arquitetura, como disciplina, de uma forma mais ampla.

Originalmente relacionado apenas ao desenho de jardins e praças, considerando apenas os aspectos estéticos e cênicos do projeto de um lugar, o paisagismo ao longo do tempo foi abarcando escalas e propostas maiores, chegando a se confundir com o desenho urbano e incorporando as variáveis sócio-econômicas relativas aos problemas em questão.

Enquanto profissão, a arquitectura paisagista abrange um conjunto de disciplinas relacionadas ao projeto arquitetônico, ao planejamento regional e urbano, à preservação do meio ambiente natural e construído e do patrimônio histórico, ao planejamento de sistemas de lazer e recreação e sinteticamente ao planejamento espacial.

A arquitetura da paisagem é, assim como a própria arquitetura, um campo multidisciplinar, envolvendo a matemática, as ciências naturais e sociais, a engenharia, as artes, a tecnologia, a política, etc. Apesar de ser normalmente associado à jardinagem pelo público leigo, a arquitectura paisagista envolve todos os possíveis elementos constituintes da paisagem, sejam eles naturais ou não.


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Paisagismo - Saiba um pouco mais


O paisagismo não é apenas a criação de jardins através do plantio desordenado de algumas plantas ornamentais, é uma técnica artesanal aliada à sensibilidade, que procura reconstituir a paisagem natural dentro do cenário devastado pelas construções. Requer conhecimentos de botânica, ecologia, variações climáticas regionais e estilos arquitetônicos, sendo também importante o conhecimento das compatibilidades plásticas para o equilíbrio das formas e cores.
A finalidade do paisagismo é a integração do homem com a natureza, facultando-lhe melhores condições de vida pelo equilíbrio do meio ambiente. Ele abrange todas as áreas onde se registra a presença do ser humano. Até mesmo nos desertos só é notada a presença dos seres humanos nos oásis, onde existe vegetação nativa ligada à água. Desde as áreas rurais até as regiões metropolitanas, o paisagismo deve atuar como fator de equilíbrio entre o homem e o ambiente.
A manutenção de áreas verdes nas grandes indústrias influencia positivamente para o aumento da produção, chegando a assegurar uma diminuição nos índices de acidentes de trabalho. Uma paisagem mais amena nas áreas das fábricas, suavizando a artificialidade metálica dos maquinários de trabalho, diminui a tensão dos trabalhadores.
O paisagismo urbano tem por objeto os espaços abertos (não construídos) e as áreas livres, com funções de recreação, amenização e circulação, entre outras, sendo diferenciadas entre si pelas dimensões físicas, abrangência espacial, funcionalidade, tipologia ou quantidade de cobertura vegetal.
A criação de jardins internos (paisagismo de áreas internas), nas residências ou em áreas comerciais, comprova a necessidade do ser humano em manter-se ligado à natureza.

Paisagismo Rodoviário           

Paisagismo rodoviário é a integração da estrada à paisagem a qual ela atravessa. A vegetação proporciona maior estabilidade aos terrenos das faixas de domínio, diminuindo a movimentação de partículas do solo e facilitando obras de drenagem que regularmente são assoreadas por ocasião das chuvas.
O termo arborização de estradas é empregado de forma genérica para designar não só a arborização propriamente dita, mas também os demais revestimentos de suas margens, taludes e terrenos adjacentes. A arborização poderá ser implantada ou melhorada, incrementando-se a vegetação existente com o manejo da faixa de domínio.
O manejo da faixa de domínio consiste num conjunto de práticas que visam a execução do manejo adequado da vegetação restante, selecionando as espécies paisagisticamente interessantes e colocando-as em locais de destaque e protegendo as espécies remanescentes.

As espécies devem ser selecionadas considerando-se fatores como:

  • solo
  • clima
  • luminosidade
  • persistência da folhagem
  • sistema radicular e características plásticas decorativas da folhagem
  • tronco, copa e coloração

Devido aos trabalhos de terraplanagem das faixas de domínio, há uma grande dificuldade em se estabelecer espécies rasteiras, quanto mais árvores. Por isto, a escolha recai sobre nativas rústicas adaptadas à região. Recomenda-se como época adequada para o plantio o período de chuvas da região.

Paisagismo Rural 
          
As funções do paisagismo rural não estão limitadas ao embelezamento estético da paisagem, mas também às praticas preservacionistas, indispensáveis à manutenção dos elos essenciais ao equilíbrio do ecossistema nas áreas de sua implantação. É exercido de forma plena, integrando-se perfeitamente à natureza.
Para atingir bons resultados existem fatores que devem ser conhecidos:
1. Clima - determina as possíveis espécies a serem introduzidas na área.
2. Relevo - norteará o traçado geral do projeto em consonância homogênea com a paisagem natural.
3. Vegetação nativa - funciona como orientação na seleção de espécies e servirá de base para a continuação das mesmas características das espécies vegetais ou ponto de referência a uma mudança de características a fim de proporcionar contrastes ou motivos de atração.
4. Solos - verificada a constituição física do solo, pode-se prever quais espécies se adaptarão, quais as dimensões das covas para plantio e a adubação requerida para um bom desenvolvimento.
5. Ventos - o conhecimento das rotas dos ventos predominantes na área do projeto possibilita designar os locais mais favoráveis para o plantio de determinadas espécies.
6. Monumentos naturais – qualquer produção da natureza que por suas qualidades constituam motivos de excepcional interesse, como elementos paleontológicos (fósseis), elementos geomorfológicos (grutas, sumidouros, jazidas minerais), elementos topográficos (quedas d’água, paisagens), elementos florísticos ou botânicos (florestas, plantas raras), elementos zoológicos (fauna), elementos etnográficos (indígenas, inscrições rupestres, ruínas).
7. Água – fator de importância funcional e estética. Funcional porque a sobrevivência e o sucesso da composição dependerá da água, e estética porque a água é um elemento decorativo e atrativo.
8. Atividade principal da propriedade - determinará as características do projeto, como:

  • Arborização de estradas vicinais.
  • Reflorestamentos heterogêneos ecológicos.
  • Implantação de vegetação protetora de nascentes, mananciais e cursos d'água.
  • Criação de áreas verdes em clubes de campo, condomínios de chácaras, casas de campo, pousadas, estações termais, sítios.
  • Revestimento vegetal protetor e/ou reconstituinte de solos instáveis (taludes, voçorocas). Uma das mais desastrosas conseqüências do rompimento dos elos naturais reflete-se no solo, causando seu enfraquecimento biológico e, posteriormente, a desagregação física, levando à erosão de suas camadas, das superficiais até as profundas. Com o emprego de espécies vegetais adequadas, há uma diminuição destes danos.
  • Causa maiores problemas em estufas do que em casas e no exterior.

Componentes auxiliares no paisagismo rural

1. Gramados - além do embelezamento da paisagem, os gramados têm a importante função de proteger o solo da ação direta dos raios solares, evitando sua esterilização superficial. Outra função extremamente importante é a proteção contra a erosão. O revestimento vegetal sobre o solo evita que as enxurradas de água e a ação dos ventos retirem parcelas da superfície.
2. Lagos - sua presença propicia uma variação visual intensa e atrativa na paisagem; além de decorativo, o lago influencia marcantemente o ecossistema, quer pela sua capacidade em manter o equilíbrio da umidade atmosférica quer por favorecer a manutenção do sistema hídrico.
3. Renques corta vento - destacam-se a ação dos ventos livres, quase constantes em determinadas épocas do ano, em algumas regiões. As plantas submetidas à sua ação intermitente sofrem graves perdas de líquido, apresentando queimaduras em suas folhas, outras ficam tortuosas e envergadas pelas correntes. As espécies indicadas devem se integrar à paisagem tanto visualmente quanto funcionalmente, para não prejudicar a paisagem.
4. Maçicos Florais - são indicados no projeto paisagístico, sempre em locais por onde passam as pessoas ou ao alcance da vista. Para este fim, são indicadas espécies de plantas que produzam floradas fartas e vistosas, podendo-se alterná-las de acordo com a estação, o que torna o visual dinâmico interado com as mudanças naturais. Quanto ao formato dos canteiros, a preferência é por formas sinuosas ou amebianas, pela leveza.
5. Bosques - devem sempre existir, pois os benefícios são extremamente significativos ao ambiente. Bosques heterogêneos propiciam uma integração com a fauna e a flora local. Podem conter, por exemplo, essências florestais, essências ornamentais, árvores frutíferas. Devem proporcionar uma sensação de “leveza”, além de, em alguns casos, servirem como local para educação ambiental. Neste caso é comum colocar placas pequenas nas árvores com o nome científico, o vulgar e algumas características importantes.

Paisagismo Urbano 
    
 O aumento do stress urbano das grandes cidades, a necessidade de estar próximo à natureza tem aumentado consideravelmente. As áreas verdes proporcionam áreas de lazer, áreas para prática de esportes, meditação, estudo e entretenimento.
Nos últimos anos, houve um incremento na busca de informações sobre como amenizar o “cinza” dos prédios, do asfalto, como anular o efeito da poluição urbana. As áreas verdes, os parques, a arborização das ruas, as avenidas, as praças públicas, os clubes, os jardins públicos ou particulares, passaram de locais com algumas plantas dispostas sem nenhum cuidado a locais desenhados e com composições de cores, formas e texturas, proporcionando um visual extremamente amenizador e relaxante.
Para cada projeto de paisagismo, existem fatores a se considerar, como o porquê de implantar, onde implantar, como implantar, como manter, que estilo, que cores e quais as características desejáveis das plantas.
Para a arborização de ruas, normalmente cada cidade tem suas regras e modelos estabelecidos por profissionais da área, que irão avaliar ruas, avenidas, praças, parques, jardins públicos e, após, implantar seu projeto de forma mais adequada às condições da cidade.
Quanto a jardins de prédios, de casas, de indústrias ou escritórios, escolas e clubes particulares, há uma série de outros fatores relevantes, e normalmente há mais maleabilidade na realização do projeto.

Porque as pessoas querem plantas nos seus jardins

1. Nas entradas das casas ou clubes, uma composição de cores como tapete de boas vindas.
2. Plantas que emoldurem, contornem algum aspecto como sacadas, estátuas, mirantes, fontes e piscinas.
3. Plantas que delimitem espaços como, por exemplo, em áreas reservadas para relaxamento e estudos.
4. Para valorizar a propriedade.
5. Para áreas de recreação, educação ambiental.
6. Para encobrir algum defeito ou algum objeto visualmente estranho na propriedade.
7. Como quebra ventos, cortinas de árvores ou trepadeiras, para proporcionar maior privacidade.
8. Para atrair pássaros.
9. Para cultivar temperos, ervas ou flores para corte.
Além destes, existem inúmeros outros fatores que estão fazendo com que as pessoas procurem investir nas suas áreas verdes, desde pequenas até grandes.

Paisagismo de Áreas Internas 
  
Nesta área, o paisagismo interno irá complementar a decoração, com seus elementos vivos e coloridos, o que proporcionará uma sensação leve, mas dinâmica.
Pode ser dividido em: jardins internos, jardins em terraços, sacadas e áreas de recreação. Neste tipo de projeto existem, como nos outros, um estudo a se fazer, para que seja atingida uma harmonia entre o ambiente e o jardim.
Fatores a serem considerados:
1. Finalidade (doméstico, comercial ou recreativo).
2. Formas, cores, texturas predominantes.
3. Estilo arquitetônico.
4. Iluminação existente (artificial ou natural).
5. Na medida do possível, o perfil das pessoas que interagem no local.
É extremamente vital para este projeto o conhecimento das características das plantas quanto à sua adaptabilidade e crescimento nos locais. Plantas são ornamentos vivos, que crescem e se desenvolvem, mudam sutilmente com as estações do ano, apresentando sempre um aspecto diferente e necessitando de cuidados constantes.
Cuidados essenciais:

  • Regas periódicas e bem dosadas.
  • Adubação periódica, de acordo com as necessidades de cada espécie.
  • Limpeza semanal, quinzenal, ou mensal, dependendo das condições da planta.
  • Preparo superficial do solo.
  • Prevenção e tratamento de pragas e/ou doenças.
  • Substituição de plantas doentes ou mortas.

Fatores Ambientais       
Luz  

Enquanto a luz interessa diretamente a apenas um só dos sentidos humanos, toda a vida da planta depende dela. É importante observar o local onde vão ser alocadas as plantas. Quantas horas o local recebe luz por dia durante a fase de crescimento?
Por exemplo, um local que é ensolarado durante todo o verão pode ter sombra no inverno. Numa casa ou numa estufa, existe sempre menos luz do que fora. Diante de uma janela, a luz é boa e direta; a 1,50m ou 1,80m da janela, ela ainda é boa, apesar de indireta; no resto do aposento é sombra. O mais indicado seria medir com um fotômetro a diminuição da intensidade luminosa à medida que a distância da janela aumenta.
É preciso levar em conta que as plantas no interior das casas só recebem luz de um lado, enquanto que, ao ar livre, mesmo na sombra, elas a recebem de todos os lados. A reação da planta é orientar-se para a luz e desenvolver-se nesta direção. A luz que emana de uma fonte única provoca a inclinação.

Parasitas e Doenças      


Doenças

Ação

Sinais na planta

Controle

Botrytis(bolor cinzento)

Fungo conhecido como bolor cinzento, desenvolve-se em ambiente frio e úmido.

Partes afetadas ficam cobertas por bolor cinzento.

Retirar parte afetadas.

Oídio

--

Manchas brancas pulvirulentas.

Ajustar a temperatura e a umidade.

Ferrugem

Afeta geralmente os pelargônios.

Pontos brancos nas folhas e na superfície abaxial; aparecem esporos castanhos formando anéis concêntricos.

Arrancar folhas afetadas e queimadas.

Fumagina

Provocada por fungos. Interfere na fotossíntese, inibindo o crescimento.

As folhas ficam cobertas por um depósito espesso e negro.

Com um pano úmido limpar as partes pretas das folhas.

 

Espécies            
Arbustos e Herbáceas            

Nome científico

Nome vulgar

Abelia grandiflora

abélia, abélia-da-china

Bambusa multiplex

bambu-folha-de-samambaia, bambu-de-pesca, bambu-anão

Buxo sempervirens

buxo, buxinho

Hibiscus rosa sinensis

rosa-da-china, hibisco, mimo-de-vênus

Hidrangea macrophylla

hortênsia

Plumbago capensis

bela-emília, plumbago, jasmim azul

Bougainvillea glabra

primavera, três-marias

Ardisia crenata

cafezinho, ardísia

Fuchsia mantilla

brinco-de-princesa

Thumbergia grandiflora

tumbérgia

Saintpaulia ionantha

violeta

Petunia hybrida

petúnia

Primula obconica

prímula

Primula vulgaris

prímula

Rhododrendon simsii

azaléia

Tagetes patula

tagetes ou cravo-de-defunto

Hemerocallis flava

lírio

Gerbera jamesonii

gérbera

Viola tricolor

amor-perfeito

Lobelia erinus

lobélia

Chrysanthemum frutescens

margarida

Agapanthus africanus

agapanto

Zantedeschia aethropica

copo-de-leite

 

kalanchoe

Cyclamen persicum

ciclame

Anthurium andraeanum

antúrio

Spathiphyllum wallisii

lírio-da-paz

Adiantum raddianum

avenca





Trepadeiras             

Nome científico

Nome vulgar

Allamanda cathartica

alamanda amarela, alamanda

Antigonon leptopus

amor-agarradinho, cipó-mel, rosália, viuvinha, mimo-do-céu

Stigmaphyllon ciliatum

trepadeira-amarela, estigmafilo

Ipomoea horsfalliae

ipoméia-rubra, trepadeira cardeal

Pyrostegia venusta

flor-de-são-joão, cipó-de-são-joão

Cissus rhombifolia

cipó-uva

Monstera deliciosa

banana-do-mato, costela-de-adão

Ficus pumila

herinha, unha-de-gato, falsa-hera

Hoya carnosa

flor-de-cera, cerinha

Hedera helix

hera, hera inglesa

Jasminum nitidum

jasmim-asa-de-anjo, jasmim-estrela

Sandapsus aureus

jibóia, jibóia-verde

 

Palmeiras             

Nome científico

Nome vulgar

Areca vestiaria

areca-dourada

Butia capitata

butiá-de-praia, butiazeiro

Cocos nucifera

coqueiro, coqueiro-da-bahia

Syagrus romanzoffiana

coqueiro-jerivá, jerivá

Chamaerops elegans

palmeira-de-leque, moinho de vento

Dypsis lutescens

areca-bambu, areca

Phoenix roebelenii

tamareira-anã, tamareira-de-jardim

Rhapis humilis

ráfia

Rhapis excelsa

palmeira-ráfia




Gramíneas             

Nome científico

Nome vulgar

Axonopus compressus

grama-são carlos

Paspalum notatumgram

grama-mato-grosso, grama-de-pasto

Zoysia japonica

grama-esmeralda

Stenotaphrum secundatum

grama-inglesa-de-jardim

Festuca glauca

grama-azul, festuca

 

Aquáticas             

Nome científico

Nome Vulgar

Limnocharis flava

mureré

Nymphaea alba

lírio d'água

Victoria regia

vitória-régia, rainha-dos-lagos

 

Recomendações             

Erros a evitar no cuidado das plantas              

  • O escurecimento da borda das folhas pode ser devido à insolação excessiva ou por correntes de ar frio.
  • A podridão cinzenta nas folhas e caules pode resultar de umidade excessiva.
  • Depósitos esbranquiçados nas paredes externas de um vaso de barro são indício de excesso de minerais, devido à adubagem excessiva.
  • Folhas murchas são consequência de um apodrecimento das raízes devido ao excesso de água.
  • Caules novos pendentes podem ser indício de uma planta com excesso de nutrientes.
  • Folhas que amarelecem e caem são sintomáticas de superirrigação
  • A queda das flores dos renovos é igualmente indício de superirrigação ou de sub-irrigação.
  • Folhas definhadas e torcidas em direção da fonte luminosa indicam que a planta está sem luz.
  • Folhas descoloridas é sintoma de iluminação insuficiente.

 

O que se deve evitar no paisagismo urbano (prédios, casas, escritórios, etc.)

  • Jardineiras ou canteiros construídos sobre lages de concreto com profundidade insuficiente para a devida expansão das raízes das plantas.
  • Inexistência ou insuficiência de pontos de drenagem para o escoamento do excesso de água.
  • Plantio de espécies em locais inadequados, prejudicando seu desenvolvimento, como, por exemplo, plantas de porte médio plantadas em vasos pequenos, ou o plantio de árvores em covas rasas ou sobre lajes de concreto, impossibilitando o desenvolvimento das raízes.
  • Início da implantação do jardim antes do término de outras obras, como pintura, iluminação, limpeza final, etc.
  • Poda desregrada e inconseqüente, mutilando as plantas.

Elementos Auxiliares             

  • Pedras (brutas, seixos, pedriscos)

Caminhos, trilhas, acessos, contraste entre a vegetação são as inúmeras formas de utilização das pedras. Nos jardins orientais, as pedras são elementos imprescindíveis. Para os orientais, as pedras simbolizam as montanhas, que eram a morada dos imortais, exercendo desta maneira uma proteção para os locais, como guardiões e símbolo da sabedoria.

  • Dormentes

Os resistentes dormentes muito utilizados em trilhos de trem, podem ser utilizados com sucesso incrível nos projetos paisagísticos, sejam como divisórias, cercas, formando degraus de escadas, caminhos ou como suportes de plantas.

  • Troncos, raízes

Muito utilizados na composição com flores e folhas, formando arranjos. As formas rústicas proporcionam um visual bastante atraente. Muitos troncos são utilizados como suportes para samambaias, bromélias e trepadeiras.

  • Cascatas, rodas d'água, chafariz, fontes, piscinas

A água constitui fator de grande atração visual, tanto por seus efeitos de reflexão, sensação de ampliar horizontes e de movimento, quanto por seus efeitos sonoros e psicológicos. Entre as flores, folhagens, árvores, palmeiras, o efeito é incrível. Desde espaços pequenos, com pequenas fontes, até grandes locais, com piscinas ou cascatas, a água sempre equilibra a composição.

  • Gazebos, quiosques

Construções rústicas, feitas de madeira, proporcionam locais de meditação e lazer em meio ao jardim.

  • Pérgolas e treliças

As pérgolas feitas de madeira, com belas trepadeiras, podem dar ao jardim um efeito incrivelmente ornamental, podem estar próximas a piscinas, como em cobertura de varandas, nas entradas ou no abrigo para carros.
As treliças feitas de madeira podem servir como biombos separando áreas de um jardim, proporcionando quebras e uma sensação de que o jardim é muito grande, além de promoverem um certo mistério, por não se saber o que vem depois dela. Muito utilizada também em paredes, como suportes para vasos e xaxim, em locais abrigados ou não, ao redor de portas de entrada com belas trepadeiras.

  • Decks de madeira, móveis rústicos

Muito utilizados em áreas com piscinas, proporcionam um contraste belo entre a água e as plantas existentes. Também como áreas de meditação, ou em pequenas áreas de jardins internos de prédios ou casas, em formas sinuosas, dando a sensação de leveza e aconchego.

  • Iluminação (holofotes, arandelas, postes, conchas)

De fundamental importância para os jardins, é necessário que todos os pontos da iluminação estejam presentes no projeto de paisagismo, para possibilitar que a rede de fiação elétrica seja implantada antes das obras de jardinagem, evitando danos às plantas e transtornos posteriores.
A luz disposta em meio a grupos de plantas, iluminando-as de dentro para fora, cria ilhas de luminosidade difusa em meio ao ambiente escuro, proporcionando um efeito ornamental muito bom.

As cores em um jardim    
         
Cores e aromas fazem a diferença em ambientes. As combinações harmoniosas são alcançadas através da mistura de tons escuros, médios e claros de um pigmento, ou da combinação de plantas cujas cores se aproximem umas das outras no gráfico das cores.
Cores primárias
vermelho, azul, amarelo
Cores secundárias
verde, laranja e violeta
Cores quentes
amarelo , vermelho e laranja
Cores frias
azul, violeta e verde
As cores quentes lembram o sol; já as cores frias provocam a sensação de sossego. Nas composições paisagísticas, pode-se e deve-se aproveitar destes recursos naturais e assim invocar sensações como aquecimento (cores quentes) ou frescor (cores frias).

Cores e flores

Sensações

Violeta (tumbérgia, violeta, petúnia, prímula)

Relacionada com a intuição e a espiritualidade, própria para locais de meditação

Verde (hera, avenca)

Cor protetora, terapêutica, inspira sentimentos de paz e harmonia. É a cor do equilíbrio, não agita nem relaxa demais.

Laranja (azaléia, tagete, lírio, gérbera)

Cor quente, radiante, dá energia, estimula o otimismo, a generosidade. Influencia a atividade física e intelectual

Amarelo (margarida, amor-perfeito, gérbera, lírio, junquilho)

Ligado à criatividade, estimula o raciocínio e a comunicação. Relacionada sempre com o sol, representa a força.

Azul (agapanto, hortênsia, lobélia)

Cor da paz, indicada para meditação, relacionada com confiança.

Vermelho (rosa, hibisco, kalanchoe, antúrio)

Cor do fogo, altamente energizante. Produz nos jardins um efeito fantástico, impossível de não ser admirado. Símbolo de força e vitalidade.

 

Outras cores


Cores e flores

Sensações

Branco (azaléia, rosa, hibisco, copo-de-leite, lírio-da-paz)

Dá origem a todas as cores. Cor da pureza, relacionada também com a espiritualidade.

Rosa rosa, azaléia, hibisco, ciclame, prímula)

Relacionada com as emoções, cor do amor espiritual. Estimula relações afetivas.


Sobre os lagos de péqueno e médio porte no paisagismo

Os lagos ornamentais de pequeno e médio porte hoje são comumente requisitados como elementos integrantes aos projetos paisagísticos em busca da natureza, harmonia, prazer, equilíbrio visual e climático ou muitas vezes na busca de realizar um sonho ou desejo do cliente, e tal condição tem se apresentado como um desafio aos profissionais de paisagismo. Os conhecimentos básicos sobre aqüicultura, mecânica dos fluidos, sistemas de filtragem, plantas hidrofílicas, dimensionamento de equipamentos e elementos hidráulicos, biologia, entre outros, são requisitos necessários para o sucesso destes projetos.

Ao contrário do que se pode imaginar um lago pequeno ou de médio porte trazem mais desafios do que os grandes lagos que, via de regra, são mais estáveis, menos sensíveis a mudanças ambientais e a condição de "água cristalina" nem sempre é uma exigência. Existe uma grande preocupação futura por parte do cliente e do profissional responsável pelo projeto que o sonho de um lago cristalino povoado pelo colorido exuberante dos peixes não se transforme em um pesadelo verde turvo, com espuma e mau cheiro.

Algumas vezes esta mesma preocupação ou insegurança passa a ser a grande responsável por excluir o laguinho do projeto, frustrando todos os envolvidos no processo de criação e concepção. Isso sem mencionar os lagos que serão excluídos ou aterrados após anos de esforços de manutenção e investimento financeiro, por não alcançarem o propósito para os quais foram construídos. Tais situações podem realmente ocorrer quando o lago ornamental é encarado como um espelho d'água ou mesmo tratado como uma piscina.

É comum escutarmos que uma bomba d'água e um filtro de piscina farão a filtragem e oxigenação da água e isto seria tudo que um lago precisaria, porém este é o erro mais comum e rotineiro que se pode cometer. Como evitar tais situações? Como obter um lago equilibrado e pleno? Buscar orientação e conhecimento técnico específico é o melhor caminho, assim como a pesquisa em livros e sites especializados, expor o assunto aos profissionais segmentados ou até mesmo "hobbystas" bem sucedidos irão ajudar muito. Logicamente, lembrando que soluções aplicadas em determinados lagos nem sempre serão as soluções mais viáveis ou a "melhor" solução para o lago que temos em mente.

Um bom começo é ter em mente que um lago que abriga "vida" (sejam plantas, peixes ou répteis) passa a ser um sistema que tem seu próprio metabolismo em busca de um ponto de equilíbrio e se não oferecermos as condições favoráveis este ponto de equilíbrio dificilmente coincidirá com a situação que desejamos. O ideal é buscar este equilíbrio compondo pequenos micro-ambientes integrados pela circulação da água e "sem produtos químicos", até porque, normalmente, os produtos químicos quando não letais as diversas "vidas" necessárias ao lago, não passam de medidas paliativas ou emergenciais.

A pergunta que surge é: o maior "inimigo" do lago acaba sendo os seus próprios habitantes? Sim, podem vir a ser os principais inimigos, como podem vir a ser alguns dos "amigos" que trarão o equilíbrio ao sistema, pois a água acaba por sofrer alterações em sua "composição" principalmente em razão da matéria orgânica nela lançada. Por exemplo: quando temos um lago bem povoado por peixes, invariavelmente a maioria irá morrer se um sistema de filtragem não for providenciado ou estiver dimensionado de forma inadequada. Neste caso, os "inimigos" seriam as toxinas provindas dos próprios dejetos dos peixes (principalmente sua urina) e sobras de alimentos. Por outro lado, estes mesmos compostos (nitrogenados) é que irão manter os sistema de filtragem vivo.

Ainda como exemplo, não podemos esquecer a "força da mãe natureza": é o caso dos espelhos d'água que, mesmo sem plantas ou peixes, com o passar do tempo acabam ficando com a água verde (explosão de algas) e com 5 cm ou mais de sujeira acumulada no fundo. O mercado hoje oferece inúmeros equipamentos e filtros especializados e segmentados, além da alternativa de se desenvolver sistemas de filtragens ou de beneficiamento de água sob medida para o lago em questão. Diante de tantas opções o verdadeiro desafio acaba sendo identificar qual seria a melhor solução e qual o dimensionamento correto, de tal forma que não se crie nenhuma incompatibilidade entre os equipamentos escolhidos.

Seguem abaixo, de forma bem resumida e básica, os principais elementos necessários em um lago ornamental artificial "fechado". São eles:

Bomba d'água: responsável pela circulação da água durante as operações de filtragens.
Bomba d'água secundária: responsável pela circulação de água para efeitos visuais no lago.
Sistema de filtragem principal: responsável em efetuar a filtragem mecânica (reter elementos em suspensão), biológica (processar os elementos provindos da matéria orgânica) e filtragem vegetal (formadas por plantas hidrofílicas concluindo o trabalho iniciado pelo filtro biológico).
Sistema de filtragem secundário: Filtro ultravioleta (normalmente utilizado para eliminação de algas, porém possui outras funções), filtragem química (composto normalmente de carvão ativado, sendo mais utilizado para eliminação de odores e elementos químicos indesejáveis). Estes filtros são utilizados apenas quando necessários. Os filtros acima (principal e secundários) podem ser individuais ou com várias fases de filtragem em um mesmo filtro.
Captadores: pontos de captações distribuídos estrategicamente de tal forma que todas as partículas em suspensão ou decantadas no leito do lago (sujeiras) sejam levadas ao sistema de filtragem com o cuidado de não causar nenhum mal aos habitantes (em razão da sucção).
Tubos, conexões e demais elementos hidráulicos: são responsáveis pela interligação hidráulica de todos os equipamentos e pelo controle operacional do sistema. Normalmente recomenda-se que sejam utilizados tubos com bitolas de no mínimo 50 mm (1 ½") evitando desta forma entupimentos e perda de carga hidráulica (o que eleva o consumo de energia elétrica).
Cascata: na maioria dos casos é apenas um opcional decorativo, é um erro pensar que ela é a maior responsável pela oxigenação da água e troca de gases.

No início, para quem desconhecia os tópicos do assunto, tudo isto parece ser meio complicado, porém as soluções na prática são simples, de fácil operação e manutenção, de pouco consumo de energia elétrica e proporcionam excelentes resultados, isto é, uma água cristalina e biologicamente equilibrada para os seres aquáticos. É bem verdade que optar por ter um lago no projeto é algo a mais para ser planejado e administrado, porém o seu propósito, sua perenidade, a satisfação do cliente e realização do próprio profissional envolvido certamente farão valer a pena este esforço extra.

Literatura recomendada:

Introdução ao Nishikigoi (Takeo Kuroki) - traduzido
A Japanese Touch For Your Garden (Seike-Kudô-Engel)
Water Power (Antony Archer - Wills)
Koi (George C,. Basiola II)
Criação de Peixe (Luiz Fernando Galli e Carlos Eduardo C. Torloni)
Laguinhos - Mini-Ecossistemas para Escolas e Jardim (Maria C. E. Amaral e Volker Bittrich)
Plantas Hidrofílicas e seu Cultivo em Aquários (Marcelo Notare)

 

 

 

 

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SAIBA MAIS SOBRE PAISAGISMO

O paisagismo não é apenas a criação de jardins através do plantio desordenado de grama e de alguns tipos de plantas ornamentais...

SOBRE NÓS

A Verde Flora Paisagismo é uma das melhores empresas de paisagismo e jardinagem de Araçatuba e região. Montamos um espaço amplo e integrado onde nossos clientes encontram plantas ornamentais, flores, vasos, acessórios, ferramentas, móveis e artigos para jardins. Tudo isso bem organizado em uma área de 2200m², situada em local extremamente privilegiado, sendo a Avenida Joaquim Pompeu de Toledo uma das mais importantes avenidas de Araçatuba. Em nossa loja você encontrará um local sempre cheio de novidades e repleto de vida. Trabalhamos com produtos de extrema qualidade e plantas saudáveis para que nossos clientes estejam sempre satisfeitos. Temos ainda dentro da cidade outro local para produção própria.
Nossos engenheiros agrônomos: José Afrânio e Alexandre Rahal são paisagistas experientes que oferecem soluções e projetos para residências e empresas. Também oferecemos projetos para condomínios e loteamentos e contamos equipe treinada para execução e manutenção periódica de jardins e áreas verdes.

 

FALE CONOSCO

Fone: (18) 3623-0457

Rahal Comércio de Plantas Ltda
Av. Joaquim Pompeu de Toledo, 880 - Vila Estádio
Araçatuba - SP - Brasil

contato@verdeflorapaisagismo.com.br

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SOLUÇÕES E SERVIÇOS

Projetos Paisagísticos
Execução de Jardins
Orientação Técnica
Vasos e Jardineiras
Irrigação e Iluminação
Lagos e espelhos d'água
Controle de Cupins
Manutenção de Jardins
Campos de Futebol
Projetos de Condomínios
Projetos Rurais e Haras
Laudos Técnicos
Reflorestamento
Recuperação de Matas Ciliares

 

 

 

PAISAGISMO CORPORATIVO

Encante seus clientes.
Um bom projeto paisagístico ajuda a "vender a imagem de sua empresa", além é claro de tornar os ambientes mais agradáveis agregar maior valor ao seu imóvel.

 

 

CURSOS DE JARDINAGEM E PAISAGISMO

A Verde Flora realiza cursos de jardinagem e paisagismo para Araçatuba - SP e toda região através dos engenheiros agrônomos pós graduados em paisagismo: Alexandre Rahal e José Afrânio Rahal
Você de Araçatuba, venha nos conhecer e optar por seu curso preferido.
Se você é da região e deseja levar nossos cursos até sua cidade fale conosco para agendarmos data e local para realização dos mesmos.

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